Essa "poesia" (nem sei se é mesmo...rs) escrevi há algum tempo e, para falar a verdade, nem a data eu tenho registrada. Mas o que é marcante no que escrevi é que me lembro perfeitamente dessa noite, de tudo o que aconteceu e como eu estava me sentindo nesse momento. Não é uma obra prima, mas é bem sincera e honesta com meus sentimentos. Nunca gosto do que escrevo, na verdade é muito raro eu curtir algo que eu escrevi, mas farei uma "forcinnha" para dividir meus textos novos e antigos com vocês. Espero que gostem!
Ensaiava eu, enquanto lia
Sobre a cegueira
Isso mesmo
Aquele ensaio necessário
Quando dou por mim ouço sua voz a me chamar
Novamente?
Outra vez?
Não posso crer
É demais para uma noite
Aprender a ver sem olhar
A tocar sem sentir
A sentir sem ver
O pior de tudo é a espera de esperar
Sem saber mais ainda o que esperar
Ou se existe o esperar
Se é notável o pesar
É ouvir da boca doce o amargo da ausência
Sentir que nem sempre a escuridão é negra
Ou que a luz é branca
Porque o inesperado está aí na porta
Prefiro-me agora com os olhos fechados
Cegos mesmo, na ilusão
Sem noção do saber
Do querer
Porque eu insisto em querer ver sem olhar
Tocar sem sentir
Sentir sem olhar
E chegar lá sem notar
Cego-me diante da luz
Porque o ponto de maior escuridão é exatamente embaixo dela
Porque existir não importa
O que importa o quanto se faz ver a clareza?
Não importa o quanto escuro esteja
Pouco importa o tanto que esteja claro
Quem vai ver não está fora
Quem vê está por dentro
Em alguma noite do 2º semestre de 2007...
Poesia linda!
ResponderExcluirlindo lindo carlinha!!!!adoreii!!! manda mais aew!!!:D
ResponderExcluirMandarei mais, muito mais! Pode deixar! ;)
ResponderExcluircoisa linda de se Acabar
ResponderExcluirDivide mais, please. Essa é ótima (:
ResponderExcluirVocê escreve super bem! Eu amei!
ResponderExcluirQue belíssimo texto =]
ResponderExcluirParabéns Carla,você escreve muito bem!
Estou te seguindo,segue-me de volta se puder ;D
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