sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dando uma chance...

Nossa gente, semana passada eu fiquei possessa com esse bagulho aqui...rs... 
Primeiro ficou fora do ar mais de 1 dia, segundo, apagaram minha publicação, depois colocaram de volta e quando devolveram, devolveram sem os comentários.
Fiquei "P" da vida, ninguém merece, mas enfim...
Bom, a questão é que acabei criando outro blog, mas como mal dou conta de 1, imagina de dois. Criei no WordPress, mas por enquanto deixa quieto, vou dar uma chance aqui ao blogspot...rs

Sem mais delongas, estou aqui hoje para postar uma poesia que eu ia postar na semana passada. Espero que gostem! Ele faz parte das poesias do 2º semestre de 2007... Segue abaixo! =)



Entorpece

Agora que anoitece e que a noite me entorpece me resta a minha imensa e infinita solidão
Sem saber exatamente o que fazer ou para onde ir
Tenho tantas possibilidades dentro do meu quadrado amarelo encardido que nem sei (exatamente por onde começar)*
Prefiro extravasar até esvaziar pela noite adentro
Até encontrar um momento em que em meio a tanto emaranhado de sentimento
Eu encontre o caminho do inconsciente (ou do subconsciente)*
Pouco importa, o que realmente interessa é ficar aparentemente dormente, sem saber o que exatamente é gente, sem saber a realidade do que se sente

Momentos soltos em imensas prisões; é assim que me vejo agora
Livre para me soltar em breves momentos de pressão
Em momentos produtivos em meio ao caos e a confusão

Horas de silêncio noturno
De madrugadas adentro
De noites ditas como não dormidas
Mas encaradas como diversamente produtivas independentemente da forma ou padrão

Sinto uma imensa vontade a me tomar
Um desejo incontrolável de seguir indefinidamente pelas palavras, de entrar noite adentro, madrugada a fora sem rumo e sem notícias
Sem passado e sem agora (mesmo)*

Não me reconheço no lugar onde estou (nem sei que paredes são essas)*
Sinto-me no vácuo da estrada
Sinto-me no nada
A realidade me parece meio abstrata, mas sei que a evito, pelo menos por hora
Sei que necessito, mas, por favor, não agora em que a hora me consome



*partes que eu ia retirar da poesia, mas acabei decidindo deixar para que vocês a conheçam como ela foi escrita, por inteiro!

Um comentário:

  1. WordPress dá mais problema que o Blogger, pois vive fora do ar. Amei essa poesia, Carla. Estou seguindo o blog. Beijos!

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